28 de abr. de 2011

Lace Hill: literalmente verde



85 mil m² é o tamanho total do prédio Lace Hill em Yerevan, Armênia. Um colosso verde que abrigaria residências, escritórios, comércios e até espaços de lazer. Tudo isso com o maior charme ecologicamente correto.




Criado pelo escritório de arquitetura e design americano Forrest Fulton, o Lace Hill leva o formato de um monte, por conta do monte Ararat que fica próximo a cidade.

A colina artificial é coberta por vegetação da região que conta com um sistema de irrigação com água de reuso.


O espaço interno é liberado para pedestres e ciclistas, já os carros precisam ficar num estacionamento subterrâneo que dá acesso para uma rodovia que liga o lugar a todas as cidades da região.
Fonte:http://forrestfulton.com/lace-hill-over-yerevan/

17 de abr. de 2011

Conjunto Habitacional na China


Está em construção, na cidade de Qinhuangdao, na China, o projeto do escritório do arquiteto Moshe Safdie para um conjunto habitacional com aproximadamente 2,4 mil apartamentos. De acordo com o escritório, as obras deverão ser finalizadas em 2014 pela construtora Kerry Properties.

O conjunto habitacional é uma releitura do projeto Habitat 67, desenvolvido para Montreal, no Canadá, que consiste em várias unidades habitacionais empilhadas umas sobre as outras. O projeto atual consiste em edifícios de 30 pavimentos, em forma de "L", que aparentam ser empilhados.

Habitat 67 - Montreal

Todas as fachadas dos edifícios serão de vidro, com algumas partes em concreto na cor branca. Cerca de 45% dos apartamentos terão varandas abertas e com espaço para mobília, enquanto outras não terão área exterior.


Com a distribuição proposta, os edifícios terão vãos que contarão com piscinas e parques suspensos. Entre os edifícios, passarelas devem possibilitar o trânsito entre todos os prédios. Ainda, haverá casas no nível térreo, todas com telhados verdes, à frente dos edifícios principais. O arquiteto destaca o fato de que o projeto não bloqueia a vista para o mar e por isso teve aceitação mais fácil entre as autoridades japonesas.


Até chegar ao projeto final, o escritório de Safdie realizou outras quatro releituras do Habitat 67, sempre levando em consideração a necessidade de muitas unidades habitacionais em pouco espaço, mas que fossem dispostas de modo harmônico para os habitantes.

Fonte: PINIweb

15 de abr. de 2011

Explorando os 5 sentidos



O "5 Sentidos Lounge Bar", projeto dos arquitetos Jordi Gutierrez e Eduardo Fernández, localizado em Girona, na Espanha, foi feito com o objetivo de oferecer para o cliente um tratamento único e exclusivo. É um espaço único, capaz de provocar diferentes sensações nas pessoas, gerando percepções visuais, instigando as cores, o sistema auditivo, a questão sensorial, etc.




O projeto usa uma estrutura metálica tridimensional, que compreende mais de 300 peças, uma diferente da outra. Distorcendo e esticando,a malha metálica se adapta à estrutura do edifício existente, de modo que se tem uma construção envelope. A insipiração para o local e os diferentes espaços foi a imagem de uma célula óssea, cujo interior é caracterizado por múltiplas cavidades adjacentes um ao outro, separados apenas pelo material que irá servir como paredes e teto, que é perfurada. Assim os espaços ficam divididos, mas há a ligação visual entre eles.



Fonte: http://www.arquitour.com/5-sentidos-lounge-bar-on-a-arquitectos/2011/04/.

13 de abr. de 2011

Habitações Universitárias

Projeto 1: Cité a Dock

O projeto fica em Le Havre (França), autoria do escritório Cattani Architects e compreende um conjunto de 100 apartamentos de 24m² e foi feito a partir do empilhamento de containers inutilizados numa grelha metálica. As unidades foram pensadas para estudantes e a idéia é oferecer uma unidade para cada estudante, resolvendo assim o conflito da falta de privacidade, do barulho e da rotina de cada um.


As unidades tem um banheiro, uma pequena cozinha e o restante é espaço livre. Todos foram equipados com móveis de madeira e possuem internet wi-fi gratuita.



Para assegurar o máximo isolamento térmico e acústico, as paredes do container adjacente ao exterior e aquelas que dividem as diferentes unidades foram revestidos com paredes de fogo de 40 centímetros de concreto armado de espessura, dentro de camadas de borracha para amortecer as vibrações.



Mais imagens: Pé de Ideias


Projeto 2: Keetwonen


Em 2006 a Tempohousing terminou o projecto Keetwonen, a maior vila de conteiners do mundo. O projeto compreende uma urbanização de mil unidades habitacionais para estudantes no centro de Amsterdam. Cada unidade tem 30m².


Exemplos de plantas

O prédio de metal foi comprado na china e chegou na Holanda por barco. Lá os containers passaram por uma reforma e ganharam equipamentos, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Quando chegaram na Holanda eles foram empilhados com guindastes e formou um prédio de 5 andares.


No complexo habitacional tem cafés, supermercado e uma área dedicada a lazer com quadra e tudo mais. As unidades são feitas em blocos e possuem uma unidade de serviços com eletricidade centralizada, internet e sistema de rede e ainda o telhado, que é integrado, drena as águas pluviais e ajuda a proporcionar dispersão de calor.

O prédio foi inaugurado em 2006 e apesar de não ter escadas abriga mais de 1100 estudantes que optaram por pagar um aluguel de 320 euros por mês, o que é super barato em comparação as outras opções na cidade.


Tudo isso deu tão certo que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdam e já tem outros projetos sendo um deles um Hotel que está sendo erguido na cidade de Yenagoa, na Nigeria, só que dessa vez é lata por fora e acomodações de luxo por dentro.



Mais informações: Tempohousing




Por Jaure

6 de abr. de 2011

Arquitetura por Daniel Libeskind


Em meio as milhares de revistas empilhadas no criado mudo do meu quarto, encontrei uma matéria na revista ISTOÉ  (22 DEZ/2010) com uma entrevista feita pelo jornalista João Loes ao Arquiteto polonês Daniel Libeskind, um dos gênios da atualidade. Vou compartilhar algumas perguntas que me chamaram atenção na entrevista e espero que elas tenham alguma importância na carreira de vocês, nobres arquitetos:

ISTOÉ: O sr. tem uma ideologia que norteia seu trabalho?
Libeskind: Claro. Todos têm. A minha ideologia é simples: trabalhar de maneira aberta e promover a justiça, criando prédios que fazem sentido no espaço que ocupam e que estimulem a interação entre as pessoas. As minhas obras têm um papel ético na cidade em que estão. Esse papel pode ser descrito como o de não reforçar ideologias estabelecidas. Trabalhar alinhado a uma ideologia é limitante. Não bom para arquitetos, escritores e artistas. Não é bom para ninguém.

ISTOÉ: Há quem critique a arquitetura do espetáculo, que grita com suas formas, e prefira a arquitetura que sussurra. O que acha da moda da arquitetura espetacular?
Libeskind: A arquitetura que sussurra tem sua função: ser usada em lugares calmos e silenciosos. Você precisa da arquitetura que sussurra no cemitério, por exemplo. Mas cidades são lugares cheios de vida e energia. Não faz sentido sussurrar no meio de uma metrópole. Vamos deixar a palavra espetáculo de lado um minuto. A arquitetura sempre foi uma arte que precisa de força. Nunca acreditei na neutralização da arquitetura, como se fosse algo que devesse ter impacto no desenvolvimento de um lugar.

ISTOÉ: Prefere a arquitetura que grita por ser uma pessoa urbana?
Libeskind: Não acho adequado falar em arquitetura que grita. Prefiro falar em arquitetura que passa emoção e vida. Há ocasiões que a arquitetura sussurra, inclusive dentro das cidades. Em um hospital, por exemplo. Mas não na rua. O arquiteto tem de compreender o que ele está fazendo e se adaptar. Como um pianista, ele não pode só saber tocar o pianíssimo, ou forte. Tem que ter um espectro de emoções que vai do mais silencioso ao mais dramático. A construção de prédios e a concepção de projetos também devem ser assim, a vida é assim.

3 de abr. de 2011

Maior estrutura de madeira do mundo

Metropol Parasol, uma das maiores estruturas de madeira do mundo, é inaugurado na Espanha. O projeto, do escritório alemão J. Mayer H. Architects, é considerado uma das maiores estruturas de madeira do mundo. O concurso para a revitalização da praça de La Encarnación, em Sevilha, foi realizado em 2004. Toda a estrutura do local é feita de madeira coberta por uma fina camada de poliuretano. Inicialmente, o terreno seria transformado em um estacionamento, mas após descobertas arqueológicas no local, a prefeitura de Sevilha decidiu transformar o local em um centro cultural. O edifício abrigará um museu, uma praça elevada, um restaurante e observatórios no topo da estrutura. Abaixo da estrutura, haverá uma praça coberta, visando a interação entre os moradores da região. Segundo os arquitetos, o Metropol Parasol explora o potencial da Plaza de La Encarnación de se tornar o novo centro urbano de Sevilha". "A infraestrutura bem desenvolvida ajuda a praça a se ativar, tornando-a um destino atrativo para turistas e para moradores locais", relatam os arquitetos. O edifício é formado por peças de madeira encaixadas umas nas outras. As peças deixam um espaço livre para a passagem do sol. Além disso, as cores neutras da estrutura contrastam com as cores fortes das construções da região.

2 de abr. de 2011

Terminal Internacional de Cruzeiros em Xangai

O escritório de arquitetura Sparch Arquitetos são responsáveis pelo plano diretor do novo terminal de cruzeiros internacionais de Xangai. Com 800 metros de comprimento, está localizado ao norte do centro histórico de Xangai e se tornará uma nova porta de entrada para a metrópole, podendo acomodar três navios de cruzeiro de 80.000 toneladas, com um fluxo de passageiros de mais de 1,5 milhões de pessoas por ano. O projeto tem o objetivo de que as grandes empresas de cruzeiros do Sudeste Asiático incluam Xangai nas suas rotas. As autoridades de Xangai abordaram a necessidade de abrir "espaços de respiração pela cidade. O tema desse novo plano diretor é "melhor cidade, melhor vida", e o terminal de cruzeiros parte dessa ideia de criar um corredor verde ao longo do rio Huangpu. O projeto arquitetônico do terminal considera a dimensão dos navios de cruzeiro que entrarão lá. A área total de construção é 260 mil metros quadrados, sendo que 50% das instalações estarão do subsolo. A ideia era libear o terreno para que pudesse servir como parque e áreas verdes ao longo da borda da água. O conceito do projeto explora a idéia de ondulações do terreno a ser amplificado em ondas cristalinas que envolvem os edifícios. Todos os seis pavilhões de escritórios que compõem o terminal possuem átrios ventilados, coberto com clarabóias. Aberturas nas fachadas dos escritórios fornecem refrigeração. O engenheiro Arup criou um sistema de refrigeração com a água do rio, a primeira em Xangai para uma aplicação comercial, que vai tirar água do rio Huang Pu e combiná-lo, através de trocadores de calor, com o sistema de climatização. Este sistema irá reduzir significativamente o consumo de energia dos edifícios durante os meses de verão. Nos telhados do pavilhão de escritórios será instalado uma membrana fotovoltaica, para compensar as necessidades de energia da iluminação da paisagem e espaços públicos durante a noite.